Segundo Störig (2003), o japonês é uma das línguas mais importantes da atualidade, devido à posição mundial ocupada pelo Japão e também pelo grande número de falantes. Não pertence à nenhuma das grandes famílias lingüísticas e também não é aparentado do chinês. É uma língua predominantemente aglutinante. Störig (2003) afirma ainda que a dificuldade atribuída ao idioma japonês no ocidente se deve mais ao sistema de escrita do que às características da língua.
No Brasil, desde a chegada dos imigrantes até o início dos anos de
Referências Bibliográficas:
DOI, Elza Taeko. O ensino de japonês no Brasil como língua de imigração. Estudos sociolingüísticos XXXV, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, p. 66-75, 2006. Disponível em: < http://www.gel.org.br/4publica-estudos-2006/sistema06/etd.pdf >. Acesso em: 11 de setembro de 2006.
STÖRIG, Hans Joachim. A aventura das línguas: uma história dos idiomas do mundo. 4. ed. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2003.
Obs.: Este texto é parte integrante do artigo publicado no livro comemorativo dos 100 da Imigração Japonesa - ANBG.
LIMA, Marley Francisca de . Watashi no me kara mita nihongo: algumas observações sobre a língua japonesa como LE. In: Associação Nipo Brasileira de Goiás; SAITO, Cecília Noriko Ito; MOTA, Fátima Alcídia Costa. (Org.). 地球を半回り・ゴイアスの日本人- Meia volta ao mundo: imigração japonesa em Goiás. 1 ed. Goiânia: Gráfica e Editora Bandeirante Ltda, 2008, v. , p. 215-225.
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[2] É interessante observar a diferença entre estas duas nomenclaturas a partir do próprio ideograma. Para a língua japonesa enquanto língua materna, 国語=kokugo, tem-se o ideograma de país 国 acrescido do ideograma que serve para designar idioma 語. Já para a língua japonesa enquanto LE, 日本語=nihongo, tem-se os ideogramas 日本, que significa Japão acrescido do ideograma語, designador de idioma.
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