quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ohisashiburi desu ne!

Olá pessoal, me desculpe por não estar postando já há algum tempo. Tenho estado ausente do blog por motivos de estudo, especificamente de estudos relacionados ao ensino/aprendizagem da língua japonesa, e  de estudos para a aquisição pessoal de novos conhecimentos sobre a língua japonesa.

Hoje postarei sobre os verbos transitivos e intransitivos da língua japonesa, o qual comecei a escrever ainda no final do mês de agosto. Ainda não está como planejei, mas creio que pode ser postado como uma lista desses verbos. Posteriormente postarei modelos de frases com cada um deles.


marley lima
リマ マレイ

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Site – origem dos kanjis



Site – origem dos kanjis

Pessoal, esse site é muito interessante. Nele vocês podem descobrir a partir de qual imagem o kanji foi criado. É uma lista de ideogramas (kanji) do primeiro ano escolar japonês, e se clicarem nos ideogramas que estão em colorido é possível ver uma animação que passa da imagem real para o desenho que eles imaginavam mais próximo da letra, e por fim o ideograma que conhecemos hoje. É só ir clicando na imagem.



Ex.: para o ideograma de árvore :


marley lima
                                       arquivo pessoal (2011)

Dicionário On Line - bab.bla


Dicionário On Line bab.la - excelente!!!

Pessoal, uso sempre esse dicionário para pesquisar palavras em japonês que nãos constam em nenhum dos meus dicionários. Tem sido muito útil em minhas aulas e por isso recomendo à vocês.


marley lima

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Site para treinar katakana - Quiz


Olá pessoal, ohisashiburi desu ne!!!

Encontrei uma página onde podemos treinar o nosso conhecimento sobre a língua japonesa. É muito interessante e por isso gostaria de compartilhar com vocês.

2.      Para treinar katakana 2: nome de Estados dos EUA: http://laits.utexas.edu/japanese/joshu/kana/katakana/kata_q/kq_kata_eng_usstates1.php
3.      Para treinar katakana 3: nome dos Estados dos EUA 2: http://laits.utexas.edu/japanese/joshu/kana/katakana/kata_q/kq_kata_eng_usstates2.php

Tentem resolver estes “Quiz” e depois me digam o quanto acertaram.
Ganbatte ne!!!

marley lima

                    リマ・マルレイ

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Artigo sobre uma pesquisa acerca do uso da língua japonesa em uma comunidade japonesa em Goiânia

Posto este artigo por acreditar que, através dessa pesquisa pode-se entender o processo de desenvolvimento da língua japonesa, desde o momento da chegada dos japoneses em Goiás até hoje. Acredito que os fatores desencadeados durante esse processo foram decisivos para determinar a situação do uso da língua japonesa atualmente entre os membros da comunidade japonesa residentes em Goiás.


POR QUE APRENDER JAPONÊS: ENTRE A MOTIVAÇÃO INSTRUMENTAL E O SÍMBOLO DE ETNICIDADE

Marley Francisca de LIMA
Orientação: Profª. Drª. Heloísa Augusta Brito de Mello (UFG)


ABSTRACT: This study was developed in the Japonese School of the Associação Nipo-Brasileira de Goiás. Most of the participants are Japonese immigrant decendants who did not acquire the Japonese language from their parents and who have found in the school the opportunity to fulfill this lack in their lives.

KEYWORDS: Bilingualism; motivation; Japanese language learning.

Introdução
Este estudo traz os resultados de um projeto de pesquisa que resultou no trabalho de final de curso do Bacharelado em Lingüística da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás. O trabalho teve como cenário a comunidade japonesa em Goiânia, representada neste estudo pelos alunos de uma escola da comunidade. Os estudos sobre falantes de imigrantes na região de Goiás têm sido raros, senão inexistentes, visto que o Estado caracteriza-se mais pela migração do que pela imigração. Por ser de significativa relevância o desvelamento da situação sociolingüística e de bilingüismo dessas comunidades, nos propomos neste estudo, de natureza qualitativa, compreender as motivações que levam os descendentes de japoneses, na sua maioria monolíngües em português, a aprender a língua japonesa no contexto desta escola e suas implicações para o processo de ensino e aprendizagem. Além disso, também procuramos identificar quais fatores contribuem para que a língua ainda esteja presente no domínio familiar no caso de alguns, enquanto que ausente no caso de outros.
Desse modo, tendo em vista os objetivos propostos, iniciamos este estudo com as seguintes perguntas de pesquisa:

1) Quais motivações levam os alunos desta escola a investir na aprendizagem da língua japonesa?
2) A língua japonesa é de alguma forma usada/falada no domínio familiar? Quando e em que situações.
3) Quais fatores contribuem para que a língua japonesa seja usada ou não em casa entre os familiares?

Para responder estas e outras perguntas que surgiram no decorrer do estudo nos apoiamos no paradigma qualitativo de pesquisa, de cunho etnográfico (LÜDKE e ANDRÉ, 2005; ERICKSON, 1986). Optamos por esta abordagem por acreditar que ela possibilita a interpretação dos registros de dados com base tanto no referencial teórico e na visão do pesquisador, quanto na percepção dos participantes da pesquisa. Também recorremos aos estudos de bilingüismo (BAKER, 1997; MELLO, 1999, 2003; PRUDENTE, 2006; entre outros) e da sociolingüística para melhor compreender a situação de imigração ao longo das gerações, na qual se encontram inseridos os participantes do estudo.


Contexto da pesquisa
A pesquisa foi realizada em uma escola de língua japonesa[1], situada nas dependências da Associação Nippo-brasileira de Goiás[2], na cidade de Goiânia. Esta escola iniciou suas atividades no início de 1999 com a finalidade de divulgar a língua e a cultura para a comunidade goiana. Foi construída com subsídios do governo japonês e também com a ajuda da comunidade nipo-brasileira, cada parte contribuindo em cerca de cinqüenta por cento dos custos. Atende tanto a comunidade nipônica quanto os não pertencentes à ela. As aulas são ministradas, em sua maioria, nas tardes de sábado. Durante o período das entrevistas para ao presente trabalho, a escola contava com oito professoras, sendo uma nativa, seis descendentes e uma não descendente, todas com experiências no Japão, e cerca de 110 alunos, distribuídos em 14 turmas[3]. Estas, por sua vez, divididas em Jido (3-5 anos), Júnior (6-14), Seijin (acima de 15 anos, curso básico) e Chukyu (curso intermediário). O corpo administrativo da escola é formado por uma comissão voluntária de associados da ANBG, denominada “Uen iin kai”, e subordinada à esta mesma associação.


Os participantes da pesquisa
Os participantes deste estudo totalizam trinta e seis pessoas com idades que variam entre cinco e cinqüenta e três anos. Do total de participantes, dez residem fora de Goiânia, sendo quatro em Nerópolis, dois em Anápolis, dois em Inhumas e dois na cidade de Goiás. A maioria dos alunos, num total de 26, pertence à terceira geração (sansei), cinco são da segunda geração (nisei), quatro da quarta geração (yonsei) e apenas um, issei, é de primeira geração[4].


Dados do questionário feito com alunos da EMLJG

Faixa etária
A faixa etária dos alunos entrevistados variou entre  5 e 53 anos, sendo o maior número de alunos entre 11 e 20 anos, e 10 com faixa de idade entre 5 e 10 anos.  Destes últimos, muitos estudam na escola desde a idade de 3 ou 4 anos.

Grau de descendência[5]
À época[6] da entrevista com os alunos, a escola pesquisada contava com um número de 57 alunos descendentes de japoneses. No entanto, por motivos relacionados ao tempo, só foi possível realizar a pesquisa com 64 % desses alunos. Dos alunos entrevistados, 1 é nascido no Japão e filho direto de japonês, portanto foi considerado como issei; 5 são filhos de imigrantes; 26 são netos; e 4 são bisnetos de imigrantes. Apenas 2 dos alunos tem mãe nascida no Japão, enquanto que 13 são filhos de mãe brasileira, sem ascendência japonesa, das quais apenas duas falam o idioma japonês. Levando-se em conta que a mãe tem papel fundamental na aquisição da linguagem pela criança, a maioria dos entrevistados filhos de mães brasileiras não adquiriu o idioma japonês. Dos pais, 7 são issei, ou seja, japoneses que vieram para o Brasil como imigrante.

Número de alunos entrevistados por turmas
Dos 36 alunos entrevistados, 16 faziam parte da turma Júnior (6-14 anos), e 16 da turma Seijin (adultos), sendo 3 da turma Jido (3-5 anos) e apenas um da turma Chukyu (intermediário).

Motivações para estudar o idioma japonês
A partir das respostas 1-5 sobre o motivo de estudar o idioma japonês, pôde-se perceber um interesse em resgatar a cultura que havia sido ignorada até então, como na justificativa de querer reconciliar-se com o passado citada por uma das alunas entrevistadas. Filha de pai nissei e mãe brasileira sem ascendência, ela estava estudando o idioma pela primeira vez, após os 40 anos, e afirma se sentir culpada por não ter dado o devido valor à cultura da família de seu pai. Relatou ainda que desde criança, ela e seus irmãos deram mais valor aos costumes da família brasileira, uma vez que na casa dos avós brasileiros podiam ter mais liberdade, em contrapartida à rigidez da casa dos avós japoneses. Somado à isso, ela completou dizendo que eles não puderam aprender o idioma japonês pelo fato de a mãe ser brasileira e não falar japonês.
Outra resposta interessante foi de um aluno que resolveu estudar o idioma japonês para compreender o que os parentes de São Paulo conversam com seus avós quando vêem à Goiânia para visitá-los.
Em relação à pergunta sobre o significado em estudar japonês, alguns alunos responderam que se orgulham em estudar o idioma, outros justificaram como sendo algo indispensável para o seu viver. Outro aluno respondeu que passou a entender melhor o pensamento de seus avós à medida que foi aprendendo o idioma.
Indagados se falam ou não o japonês em casa, a maioria dos alunos respondeu que não. Alguns justificaram que não falam porque a mãe (ou a esposa) é brasileira e não conhece o idioma. Outros responderam que não tem com quem falar em casa, pois os pais mesmo sendo filhos ou netos de migrantes japoneses não falam o idioma japonês.
Apenas 2 alunos disseram que em casa fazem uso apenas do japonês. Um deles afirmou que usa o idioma em casa porque o pai é japonês, e o outro disse que em sua casa todos falam o idioma japonês porque já moraram no Japão. É interessante observar que estes dois alunos são filhos de mães brasileiras não descendentes de japoneses.

Conclusão
Pôde-se concluir que a língua japonesa não é regularmente utilizada pelos membros da comunidade pesquisada. A partir da análise dos dados e do estudo da literatura sobre os imigrantes na região, concluiu-se que existem pelo menos 4 razões que levaram os imigrantes e seus descendentes a deixarem de usar a língua japonesa regularmente entre si: 1) posição geográfica em que os imigrantes se encontravam; 2) necessidade profissional; 3) educação dos filhos; e 4) casamento com brasileiros (as) não descendentes.
A primeira delas refere-se à posição geográfica. Alguns dos participantes deste estudo relataram que no início moravam isolados do grupo, o que dificultava a socialização do idioma, restringindo o uso do mesmo ao domínio familiar. Esse fato vai ao encontro do que Mota (1992) afirma sobre o fato de que muitos migrantes que faziam parte da Colônia do Cerrado teriam se deslocado para outros municípios após descobrirem que haviam sido enganados.
A segunda razão diz respeito à necessidade profissional. Segundo relato dos participantes, desde o início eles precisaram aprender o português, pois tratavam de negócios diretamente com habitantes locais. Como exemplo disso, tem-se o relato do avô de um dos alunos entrevistados. Segundo ele, possuía um armazém na cidade de Nerópolis e sua clientela era basicamente formada por não falantes do japonês.
A terceira razão apontada como educação dos filhos, refere-se ao fato de que alguns dos filhos de migrantes falavam apenas o idioma japonês até 6, 7 anos de idade. Entretanto, após ingressar na escola, aprendiam o português e deixavam de usar o idioma japonês regularmente, como é o caso de um dos alunos entrevistados. Segundo ele, desde então, praticamente não usa o japonês com seus pais. Uma outra aluna, em conversa informal, relatou que seu tio, hoje com mais de 40 anos, se recusa a falar em japonês. Segundo ela, até a idade escolar ele falava apenas o idioma japonês, e após ingressar na escola, além da dificuldade em aprender o português, passou por muitos momentos constrangedores pelo fato de apresentar influência do japonês na pronúncia do português. Tanto ele, quanto o aluno citado anteriormente não ensinaram o japonês para seus filhos.
A quarta razão apresentada como justificativa para o desuso da língua diz respeito ao fato de alguns dos descendentes dos migrantes japoneses terem se casado com brasileiros não descendentes de japoneses. A maioria destas uniões nipo-brasileiras é formada por um noivo Nikkei (descendente de japonês) e noiva brasileira, e raramente por noiva Nikkei e noivo brasileiro. Dos alunos entrevistados, 13 têm mãe brasileira que não é descendente, enquanto apenas 4 têm pai que não possui ascendência japonesa. Desses alunos, muitos disseram não ter aprendido o idioma japonês pelo fato de suas mães serem brasileiras e não falarem o japonês. Ainda, segundo relato do avô de um dos alunos ele e sua esposa evitavam falar em japonês durante as reuniões familiares, para não constranger as noras que são brasileiras sem ascendência japonesa e não falam o idioma japonês.
Com base na conclusão de que os descendentes de japoneses entrevistados não falam o idioma japonês pelas razões apresentadas anteriormente, sugiro que para aplicação do ensino da língua japonesa nesta comunidade, esta problemática seja considerada. Afinal, os alunos descendentes, em sua maioria, ingressam nesta escola sem ter um pré-conhecimento da língua japonesa.


BIBLIOGRAFIA
BAKER. Fundamentos de educación bilingüe y bilingüismo. Traducción de Ángel Alonso-Cortés. 1. ed. Madrid: Ediciones Cátedra, S.A., 1997.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, [1986] 2005.
MELLO, Heloísa Augusta Brito de. Codeswitching: uma estratégia discursiva de bilíngües. 1996. Dissertação (Mestrado em Letras e Lingüística) – Departamento de Letras e Lingüística, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 1996.
________, Heloísa Augusta Brito de. O falar bilíngüe. Goiânia: Ed. Da UFG, 1999.
MOTA, Fátima Alcídia Costa. Imigração japonesa em Goiás: a colônia ou a ilusão do Cerrado? 1992. 227 f. Dissertação (Mestrado em História) – Departamento de História, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 1992.
PRUDENTE, Mabel Pettersen. Das montanhas ao cerrado: recortes sociolingüísticos da comunidade árabe em Goiânia, 2006. 182 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Lingüística) - Departamento de Letras e Lingüística, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2006.
Documento da Comissão Pró-Construção. “Contribuição Espontânea” – Projeto: Fundos para construção de escola de língua japonesa. Goiânia, 1997.
Revista de Comemoração dos 10 anos da Escola Modelo de Brasília, 1999.


[1] Denominada Escola Modelo de Língua Japonesa de Goiás, doravante EMLJG.
[2] Doravante ANBG.
[3] Atualmente, a Escola possui um quadro de 8 professores (duas nativas, quatro descendentes e dois não-descendentes de japoneses), e um número aproximado de 113 alunos.
[4] O termo issei empregado aos imigrantes refere-se ao cidadão japonês que emigrou para outro país.  No entanto, o aluno aqui considerado issei é, na realidade, nihonjin (cidadão japonês), pois trata-se de uma criança filha de pai issei e nascida no japão durante o período em que os pais trabalhavam como dekasegi.
[5] Para definir o grau de descendência do aluno, foi considerado o grau de descendência mais próximo. Por exemplo, se o pai é nisei e a mãe sansei, considerou-se o grau de descendência do pai, portanto o aluno entrou para a classificação como sansei.
[6] Final de 2006.

sábado, 18 de junho de 2011

Uso de HORA + VERBO

Para o tema de hoje apresentarei o uso de verbo acompanhado de horas. Como exemplo, usaremos os seguintes verbos:
おきます
Okimasu
Acordar
ねます
Nemasu
Dormir
はたらきます
Hatarakimasu
Trabalhar
やすみます
Yasumimasu
Descansar; folgar; faltar
べんきょうします
Benkyō shimasu
Estudar
おわります
Owarimasu
Terminar


Gostaria de lembrar que os verbos em língua japonesa são flexionados afirmativa e negativamente, tanto no tempo presente/futuro como no tempo passado.
Presente/futuro
Passado
Afirmativo
Negativo
Afirmativo
Negativo
-masu
-masen
-mashita
-masen deshita


Para expressar o horário em que uma ação/ação  será/foi realizada, usaremos a seguinte estrutura:
________________は  __() に       ます/ました

______wa __ji  ni  __ masu/mashita


No primeiro espaço coloca-se sobre o que se fala.
No segundo espaço o horário que isso acontece.
No terceiro espaço o verbo flexionado no tempo determinado.
As partículas apresentadas nessa estrutura tem a seguinte função:
WA = indica sobre o que se fala.
NI = faz a ligação entre o horário e o verbo (sempre que usar hora+verbo usa-se a partícula “ni”, após a hora e antes do verbo)
O sufixo “JI” é indicador de hora (em caso de hora que apresenta o minuto, usaremos da seguinte forma: __時__分 → ___ ji____pun/fun).

Vejamos alguns exemplo usando a estrutura “hora + verbo”:
__________は 6時に おきます。
Watashi wa 6ji ni okimasu.
Acordo às 6 horas.


Caso queira especificar que o fato ocorreu ontem, hoje ou ocorrerá hoje ou amanhã, a palavra corrrespondente poderá vir no início da frase.
きのう __________は 6時に おきました。
Kinō  watashi wa 6ji ni okimashita.
Ontem acordei às 6 horas.
Nesse exemplo o verbo foi flexionado no passado .

Para expressar o início e o término de determinada atividade usa-se “から=kara “ (para o horário inicial) e  まで=made”( para o horário final = até).
________________(())から__(())まで     ます
______________wa __(ji)kara __(ji)made     masu

Watashi wa 8ji kara 6ji made hatarakimasu.
Trabalho das 8 às 6.

Também podemos expressar somente o horário inicial ou o horário final.

________________(())から      ます
______________wa __(ji)kara     masu

Watashi wa 8ji kara hatarakimasu.
Trabalho a partir das 8.

________________(())から__(())まで     ます
______________wa ____(ji)made     masu
Kinō yoru 10ji  made benkyō shimashita.
Ontem estudei até às 10 da noite.

Nesse exemplo apresentamos dois novos fatores:
 1) A ausência do autor da ação, pois em japonês pode-se omitir o autor da ação em caso de ser o próprio falante. Em língua portuguesa também podemos omitir, no entanto, percebemos através da pessoa do verbo quando o autor da fala é o próprio autor da ação (ex.: “Ontem estudei até 10 da noite”. No entanto, em língua japonesa o mesmo não é possível de acontecer, uma vez que o verbo não é flexionado quanto à pessoa, assim como também não é flexionado quanto ao número.
2) A inserção do período de tempo relativo à parte do dia “yoru=noite”, que é apresentado sempre antes da hora, oposto ao que acontece na língua portuguesa (ex.: Yoru 10ji  → yoru= noite ; 10ji= 10 horas).


Para fazer pergunta basta acrescentar a partícula “ka” ao final da frase, e claro o pronome de interrogação para horas.

きのう なんじ に おきました
Kinō nanji ni okimashitaka.
Que horas você acordou ontem?


Fonte: Arquivo pessoal (2004,2011).

terça-feira, 14 de junho de 2011

Adjetivos na língua japonesa


Em língua japonesa existem dois grupos de adjetivos: adjetivos do grupo “i” ( i keiyooshi) e adjetivos do grupo “na” ( na keiyoushi ).
Para fazer frases adjetivas em língua japonesa basta colocar o adjetivo no segundo espaço. Ele irá se referir ao nome que está no primeiro espaço.

Adjetivo “i”
__________は__________です。
ゴイアニアは あつい です。
Goiania wa atsui desu.
Goiânia é quente/ Goiânia está quente.

Adjetivo “na”
__________は__________です。
ゴイアニアは にぎやか です。
Goainia wa  nigiyaka desu.
Goiânia é movimentada/ Goiânia está movimentada.


Os adjetivos sofrem flexão quanto a ser afirmativo ou negativo. Os “i keiyooshi”, como já deve ter notado, terminam todos em “i”( ), daí para fazer a flexão para a forma negativa basta tirar esse e acrescentar “kunai”.
ゴイアニアは あつくない です。
Goiania wa atsukunai desu.
Goiânia não é quente/ Goiânia não está quente.

Já para os “na keiyooshi” a forma é mais simples, basta acrescentar “ja arimasen/dewa arimasen” após o adjetivo. Nesse caso elimina-se então o “desu”.
ゴイアニア は  にぎやかじゃ  ありません
Goiania wa nigiyaka ja arimasen.
Goiânia não é/está movimentada.

ゴイアニア は  にぎやかでは  ありません
Goiania wa nigiyaka dewa arimasen.
Goiânia não é/está movimentada.
Obs.: ja arimasen = língua falada
Dewa arimasen = língua escrita

Em língua japonesa os adjetivos sofrem flexão em relação ao tempo. As frases adjetivas do tempo presente terão terminação em “desu”, e o adjetivo aparecerá na forma normal (atsui ). Já para fazer o passado do adjetivo do grupo “i“, este sofrerá uma flexão perdendo o “i” e acrescentando “katta desu”[i]. Para adjetivos do grupo “na” a flexão será apenas no "desu", que se tornará deshita.

PRESENTE 
PASSADO
Adjetivo “i”
Atsui desu.
Atsukatta desu.
Adjetivo “na”
Nigiyaka desu
nigiyaka deshita.

Para o passado negativo dos adjetivos teremos:

i keiyoushi
na keiyoushi
presente        
atsukunai desu.     
nigiyaka ja arimasen
passado        
atsukunakatta desu
nigiyaka ja arimasen deshita.

平成17219()
Fonte: arquivo pessoal (2005)


[i] Aqui mesmo sendo passado conserva-se o “desu” porque a terminação “-katta” já indica passado