segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

PARTE X - Frases na língua japonesa




Frases na língua japonesa
            As frases básicas da língua japonesa, diferentemente do inglês, português, ou mesmo do chinês, possuem a ordem SOV, ou seja, sujeito + objeto + verbo (TAKAMIZAWA ET. AL., 2004), como apresenta o exemplo 2.
Ex. 2:
わたし
パン
たべます。
eu
(particula)
pão
(partícula)
comer

Podem ser produzidas na forma formal(丁寧形 = teinei kei e informal(普通形  = futsū kei[1], uma vez que ao tratar com uma pessoa com a qual são mantidas apenas relações formais deve-se conversar utilizando-se de frases padronizadas como formais (Ex. 3), enquanto que em uma conversa entre membros de uma família ou mesmo entre amigos usa-se a forma informal (Ex.4).
Ex. 3:
経済(けいざい)の 勉強(べんきょう)は おもしろいです。= Keizai no benkyo wa omoshiroi desu.[2]
Ex. 4:
経済(けいざい)の 勉強(べんきょう)は おもしろい。= Keizai no benkyo wa omoshiroi. [3]
Além desse uso, saber a distinção entre esses dois tipos de frases é de fundamental importância, pois muitas expressões frasais são criadas baseadas especialmente no modelo de frase informal básica, como apresenta o exemplo 5.
Ex. 5:
経済(けいざい)の 勉強(べんきょう)は おもしろいと (おも)います。= Keizai no benkyo wa omoshiroi to omoimasu.[4]
No exemplo 5, apesar da parte sublinhada estar na forma informal, a oração encontra-se no sentido formal, pois o que determinará se a frase é ou não informal será a última parte da mesma, ou seja, neste caso a palavra “ omoimasu” (achar, pensar) . Para a mesma frase ser usada na forma informal o verbo “omoimasu” passa para a forma informal “omou’, apresentado no exemplo 6.
Ex. 6:
経済(けいざい)の 勉強(べんきょう)は おもしろい と (おも)= Keizai no benkyo wa omoshiroi to omou.[5]
É importante observar que na língua japonesa existem outros níveis de formalidade. Entretanto, aqui foi tratado apenas no que se refere à frase formal básica.

Referências Bibliográficas:
3A Corporation. Minna no nihongo shokyū 1: honsatsu. 5 ed. Tōkyō, 1999.

_______. Minna no nihongo shokyū 1: Tradução e notas gramaticais. Tōkyō, 2000.
TAKAMIZAWA, Hajime; HUNT, Kageyama Yūko; IKEDA, Yūko; ITŌ, Hirofumi; USAMI, Mayumi; NISHIKAWA, Sumi. Shin-Hajimete no nihongo kyōiku 1: nihongo kyōiku no kiso chishiki. Tōkyō: Ask, 2004.


Obs.: Este texto é parte integrante do artigo publicado no livro comemorativo dos 100 da Imigração Japonesa - ANBG.
 LIMA, Marley Francisca de . Watashi no me kara mita nihongo: algumas observações sobre a língua japonesa como LE. In: Associação Nipo Brasileira de Goiás; SAITO, Cecília Noriko Ito; MOTA, Fátima Alcídia Costa. (Org.).  地球を半回り・ゴイアスの日本人- Meia volta ao mundo: imigração japonesa em Goiás. 1 ed. Goiânia: Gráfica e Editora Bandeirante Ltda, 2008, v. , p. 215-225.




[1] As nomenclaturas para frase formal e informal (teinei kei e futsū kei) foram retiradas do livro Minna no Nihongo 1: honsatsu, lição 20.
[2] O estudo de  economia é interessante.
[3] Idem à nota 2.
[4] Eu acho que o estudo de economia é interessante.
[5] Idem à nota 4.

3 comentários:

  1. Konnichiwa, Malu san.
    É o sobrenome da autora: HUNT, Kageyama Yūko, ou seja, Yuko Kageyama Hunt.

    Desculpe a demora em responder>

    Sore dewa ,

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  2. Eu vi uma youtuber que da aula chama o e informal(普通形 = futsū kei)de Tameguti 1° vez que eu ouvi essa palavra.

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