sábado, 15 de janeiro de 2011

(これは)だれの ですか。(Kore wa) dare no desuka? De quem é isto?

これは)だれの ですか。(Kore wa) dare no desuka? De quem é isto?
(それは)マリアさんの です。 (Sore wa) Maria san no desu. Isto é da Maria.

 “kore/sore/are” servem para apontar algum objeto( isto, isso e aquilo). Agora fazendo uso deles podemos também perguntar a quem pertence determinado objeto. Daí precisaremos da partícula “no”, que serve para ligar dois nomes( um nome estará interligado ao outro)
________________no_____________ desu. Essa ligação de nomes com o uso da partícula “no” se faz um pouco diferente da modelo da língua portuguesa.



Pergunta:       Para perguntar usaremos o pronome de interrogação “dare”

Resposta: 


Como já foi falado qual objeto (no caso, 'o carro=kuruma'), podemos omitir o nome do objeto na resposta, ficando assim:

     Sore wa  MARIA SAN  no  desu.   
     É da Maria


KONO/ SONO/ ANO/ DONO      este/ esse/ aquele/ qual

________   __________ wa  ____________  no  desu.

Kono                kuruma     wa        Maria san    no  desu.         
Esse carro é da Maria.

A diferença de kono/sono/ano  e kore/sore/are é que a primeira (kono/sono/ano) tem sempre que estar junto ao nome do objeto que se aponta.

Observe que usamos na segunda parte a estrutura “__________no”. Como  o nome do objeto vem junto com o pronome demonstrativo “kono/sono/ano” não há necessidade de usar “____________ no ___________” porque o segundo espaço é preenchido pelo nome do objeto, que já apareceu no início ( kono kuruma).




Obs.: Este texto faz parte do meu arquivo pessoal, de 2005.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Gestos - O olhar japonês

Na cultura japonesa, diferentemente da brasileira, é comum as pessoas não olharem o tempo todo para a outra pessoa com quem está falando. Na verdade, fazer tal coisa é considerado um gesto muito indelicado. Enquanto no Brasil, ao conversar com alguém e não olhar sempre nos olhos da outra pessoa, é praticamente considerado uma confissão de que você está mentindo.
Quando morei no Japão, nas reuniões da primeira empresa que trabalhei sempre ficava com o olhar fixo no chefe enquanto o mesmo discursava, pois para mim olhar fixamente o palestrante era uma forma de mostrar atenção e interesse à sua fala. Percebia que todos os demais funcionários estavam de cabeça baixa e ficava indignada com o gesto deles, que eu considerava uma afronta. Naquela época, mal sabia que quem estava afrontando era eu. 

Ausência de postagens

Olá pessoal, estive ausente por uns dias e não tive como acessar o  blog.
A partir de hoje retorno às postagens.

Yoroshiku onegaishimasu.
  marley lima

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

PARTE XIV - Palavras da língua japonesa que tem som similar no português.

Existem algumas palavras em língua japonesa que aos ouvidos de um falante de português brasileiro soará familiar, entretanto com um sentido diferente. Como exemplo temos: しゃしん = shashin, que significa fotografia, e que no português lembra a palavra “xaxim” , que significa “ recipiente para plantas feito de segmentos de tronco do xaxim ( FERREIRA, 2000) . Outra palavra que lembra  algo na língua portuguesa  é a palavra しんごう = shingō, que em japonês significa semáforo e em português lembra o verbo “xingar” na terceira pessoa do singular.

Outra palavra que tem som parecido em português e que é sempre motivo de comentários durante o curso de iniciantes é a palavra せん = sen, que em japonês significa mil (1.000), enquanto que no português vai soar como “cem” (100).

Referência Bibliográfica:
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXI Escolar: o minidicionário da língua portuguesa. 4. Ed. ver. Ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

Obs.: Este texto é parte integrante do artigo publicado no livro comemorativo dos 100 da Imigração Japonesa - ANBG.
 LIMA, Marley Francisca de . Watashi no me kara mita nihongo: algumas observações sobre a língua japonesa como LE. In: Associação Nipo Brasileira de Goiás; SAITO, Cecília Noriko Ito; MOTA, Fátima Alcídia Costa. (Org.).  地球を半回り・ゴイアスの日本人- Meia volta ao mundo: imigração japonesa em Goiás. 1 ed. Goiânia: Gráfica e Editora Bandeirante Ltda, 2008, v. , p. 215-225.

PARTE XIII - CONTAGEM


Contagem
Para contar em língua japonesa é preciso saber a que grupo pertence o que se deseja contar, e assim acrescentar o sufixo de contagem aos números. Por exemplo, o sufixo para se contar pessoas é “nin”; para se contar eletrônicos e automóveis é “dai”; para coisas finas como camiseta, papel, CD e prato acrescenta-se “mai”. Portanto, 3 (três) [1] pessoas seria さんにん(san nin), 3 computadores さんだい(san dai) e 3 folhas de papelさんまい(san mai). Além destes, existem sufixos para se contar animal pequeno, animal grande, casa, coisas finas e alongadas como lápis e guarda-chuva, pares de sapatos, andar de um prédio, entre outros, cada um desses recebendo um sufixo específico para realizar a contagem.

Obs.: Este texto é parte integrante do artigo publicado no livro comemorativo dos 100 da Imigração Japonesa - ANBG.
 LIMA, Marley Francisca de . Watashi no me kara mita nihongo: algumas observações sobre a língua japonesa como LE. In: Associação Nipo Brasileira de Goiás; SAITO, Cecília Noriko Ito; MOTA, Fátima Alcídia Costa. (Org.).  地球を半回り・ゴイアスの日本人- Meia volta ao mundo: imigração japonesa em Goiás. 1 ed. Goiânia: Gráfica e Editora Bandeirante Ltda, 2008, v. , p. 215-225.




[1] Em língua japonesa o número três é “san”.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

PARTE XII - Verbos


Verbos
Os verbos no nihongo (1)  são divididos em 3 grupos denominados de verbos do grupo 1( Ⅰ グループ = ichi group), verbos do grupo 2 (Ⅱ グループ = ni group) e verbos do grupo 3 (Ⅲ グループ = san group). Assim como os adjetivos, o verbo na língua japonesa é flexionado afirmativa e negativamente, tanto no passado, quanto no presente/futuro.
Quadro 6: Flexão do verbo よみます = yomimasu (ler) 

Na língua japonesa o verbo não varia de acordo com a pessoa, por isso a tradução foi feita na primeira pessoa. Entretanto, se mudar a pessoa, a tradução para o português também sofrerá variação. No entanto o verbo em língua japonesa continua o mesmo, como pode ser observado nos exemplos 7, 8, 9.

Ex. 7:



Ex. 8:



Ex. 9:

A tradução dos exemplos 7, 8 e 9 foram feitas considerando-as como tempo presente por não encontrar na frase nenhuma expressão de tempo fazendo referência ao tempo futuro. A partir destes exemplos permite-se observar que na língua japonesa não existe o uso de artigos, assim como não há a flexão quanto ao número e gênero. Por isso, em uma frase fora do contexto poderia traduzir livro ou livros para o exemplo 9. Quanto ao gênero, por Tanaka tratar-se de um sobrenome, não é possível saber se refere-se à uma mulher ou homem, uma vez que a frase está isolada.
Além da pessoa (sujeito), do objeto e do verbo, são apresentadas na frase duas partículas:  (wa) e  (o). Nesta frase, a partícula  (wa) tem a função de separar sujeito e predicado, e a partícula  (o) de indicar o objeto.

Flexões do verbo
Os verbos da língua japonesa são apresentados em alguns materiais didáticos, como na coleção do livro Minna no Nhongo, a partir da “forma masu” (ますform), ou seja, a forma formal do verbo. Posteriormente são apresentadas outras formas de flexão do verbo e a partir delas são apresentadas algumas estruturas frasais. Neste artigo será apresentado apenas  4 formas: て形 =te kei (forma te) (2) ない形 = nai kei (forma nai) (3)  辞書形 = jisho kei (forma de dicionário) (4) e た形 = ta kei (forma ta) (5) ; e O quadro 7 apresenta o verbo comer (たべます = tabemasu) nas quatro formas:

Quadro 7: Formas verbais “te kei, nai kei, jisho kei e nai kei”


A partir destas formas do verbo é possível trabalhar diversas estruturas frasais, como:
Ex. 10: “Forma te” + imasu = indica que uma ação está sendo feita neste exato momento.
ミラーさんは 今 レポートを 読んでいます(6) = Mira san wa ima report o yonde imasu. (7)
Ex. 11: “Forma nai” ( --nakutemo ii desu) = indica que algo não precisa ser feito.
靴を 脱がなくても いいです(8) = Kutsu o nuganakutemo ii  desu. (9)
Ex. 12: Forma de dicionário + mae ni = para indicar que antes de fazer ...., faz ....
ねるまえに、 本を 読みます。 (10) = Neru mae ni, hon o yomimasu. (11)
Ex.: 13: Forma ta + koto ga arimasu = ter tido a experiência de ...
わたしは 沖縄へ いったことが あります(12) = Watashi wa Okinawa e itta koto ga arimasu. (13)
As estruturas frasais apresentadas nos exemplos 10,11, 12 e 13 não são as únicas maneiras de utilizar estas formas verbais. No entanto, neste artigo será apresentado apenas um modelo de cada

Referência Bibliográfica:
3A Corporation. Minna no nihongo shokyū 1: honsatsu. 5 ed. Tōkyō, 1999.
_______. Minna no nihongo shokyū 1: Tradução e notas gramaticais. Tōkyō, 2000.

Obs.: Este texto é parte integrante do artigo publicado no livro comemorativo dos 100 da Imigração Japonesa - ANBG.
 LIMA, Marley Francisca de . Watashi no me kara mita nihongo: algumas observações sobre a língua japonesa como LE. In: Associação Nipo Brasileira de Goiás; SAITO, Cecília Noriko Ito; MOTA, Fátima Alcídia Costa. (Org.).  地球を半回り・ゴイアスの日本人- Meia volta ao mundo: imigração japonesa em Goiás. 1 ed. Goiânia: Gráfica e Editora Bandeirante Ltda, 2008, v. , p. 215-225.



(1)  Aqui foi utilizada a palavra “nihongo” (japonês como LE), por ser esta divisão dos verbos e suas nomenclaturas, assim como a nomenclatura para as formas dos verbos em sua maioria pertencente ao  ensino do idioma japonês enquanto língua estrangeira.
(2)   Forma te.
(3)   Negativo informal.
(4)   Equivale ao infinitivo.
(5)   Passado informal.
(6)   Exemplo extraído do livro Minna no Nihongo Shōkyu 1 : honsatsu, lição 14.
(7)   O Sr. Miller está lendo o relatório agora.
(8)   Exemplo extraído do livro Minna no Nihongo Shōkyu 1 : honsatsu, lição 17.
(9)   Não precisa tirar os sapatos.
(10)   Exemplo extraído do livro Minna no Nihongo Shōkyu 1 : honsatsu, lição 18.
(11)   Leio o livro antes de dormir.
(12)   Exemplo extraído do livro Minna no Nihongo Shōkyu 1 : honsatsu, lição 19.
(13)   Eu já fui à Okinawa. (sentido de ter tido a experiência de...)

PARTE XI - Adjetivos


Adjetivos
Os adjetivos na língua japonesa são flexionados afirmativa e negativamente, tanto no passado quanto no presente/futuro. Eles são divididos em dois tipos: イ形容詞= i keiyoshi ナ形容詞= na keioshi[1].
Adjetivo “i”
Os adjetivos do tipo “i” sempre terminam com o hiragana ( i) e ao ser feita a flexão dos mesmos ele é retirado, dando lugar aos sufixos designadores de sentido negativo presente/futuro e passado afirmativo e negativo, como mostra o quadro 5:
Quadro 5: Flexão do adjetivo “atsui”(quente).
Presente/futuro afirmativo
Presente/futuro negativo
Passado afirmativo
Passado negativo
Atsui desu.
Atsukunai desu.
Atsukatta desu.
Atsukunakatta desu.
É/está quente.
Não é/não está quente.
Era/Estava quente.
Não era/não estava quente.[2]

Adjetivo “na”
Como mencionado anteriormente, os adjetivos do tipo “i” sempre terminam com o hiragana ( i), sendo os demais pertencentes ao grupo de adjetivos do tipo “na”. Entretanto, neste grupo também se encontra alguns que terminam em ( i), como os adjetivos きれい = kirei (bonito, belo; limpo, asseado) e ゆうめい = yūmei (famoso), assim como o adjetivo きらい =  kirai (não gostar).
Assim como para os adjetivos do tipo “i”, os adjetivos do tipo “na” também são flexionados afirmativa e negativamente, tanto no passado quanto no presente/ futuro, como apresenta o quadro 6:
Quadro 6: flexão do adjetivo しずか = shizuka (silencioso, sossegado/tranqüilo)
 
Presente/futuro afirmativo
Presente/futuro negativo
Passado afirmativo
Passado negativo
Shizuka desu.
Shizuka ja arimasen.
Shizuka deshita.
Shizuka ja arimasen deshita.
É/está tranqüilo.
Não é/ não está tranqüilo.
Era/estava tranqüilo.
Não era/ não estava tranqüilo.

Em língua japonesa as palavras すき = suki (gostar), きらい = kirai (não gostar) e ほしい = hoshii (desejar) são adjetivos enquanto que no português correspondem a verbos, gerando confusão por parte de alguns estudantes do idioma japonês, que tendem a flexioná-las como se fossem verbos na língua japonesa.

Referências Bibliográficas:
COELHO, Jaime; HIDA, Yoshifumi. Shogakukan: Dicionário universal japonês-português. 2. Ed. Tōkyō: Shogakukan, 1998.
3A Corporation. Minna no nihongo shokyū 1: honsatsu. 5 ed. Tōkyō, 1999.
_______. Minna no nihongo shokyū 1: Tradução e notas gramaticais. Tōkyō, 2000.



Obs.: Este texto é parte integrante do artigo publicado no livro comemorativo dos 100 da Imigração Japonesa - ANBG.
 LIMA, Marley Francisca de . Watashi no me kara mita nihongo: algumas observações sobre a língua japonesa como LE. In: Associação Nipo Brasileira de Goiás; SAITO, Cecília Noriko Ito; MOTA, Fátima Alcídia Costa. (Org.).  地球を半回り・ゴイアスの日本人- Meia volta ao mundo: imigração japonesa em Goiás. 1 ed. Goiânia: Gráfica e Editora Bandeirante Ltda, 2008, v. , p. 215-225.



[1] A nomenclatura adotada para os dois tipos de adjetivos é a mesma utilizada no livro didático Minna no Nihongo 1.
[2] É interessante ressaltar que nestas frases não existe a presença de verbo.

Obs.: Coelho e Hida (1998), traduzem a palavra "KEIYOSHI" como: "(Gram.) O adjetivo". 

PARTE X - Frases na língua japonesa




Frases na língua japonesa
            As frases básicas da língua japonesa, diferentemente do inglês, português, ou mesmo do chinês, possuem a ordem SOV, ou seja, sujeito + objeto + verbo (TAKAMIZAWA ET. AL., 2004), como apresenta o exemplo 2.
Ex. 2:
わたし
パン
たべます。
eu
(particula)
pão
(partícula)
comer

Podem ser produzidas na forma formal(丁寧形 = teinei kei e informal(普通形  = futsū kei[1], uma vez que ao tratar com uma pessoa com a qual são mantidas apenas relações formais deve-se conversar utilizando-se de frases padronizadas como formais (Ex. 3), enquanto que em uma conversa entre membros de uma família ou mesmo entre amigos usa-se a forma informal (Ex.4).
Ex. 3:
経済(けいざい)の 勉強(べんきょう)は おもしろいです。= Keizai no benkyo wa omoshiroi desu.[2]
Ex. 4:
経済(けいざい)の 勉強(べんきょう)は おもしろい。= Keizai no benkyo wa omoshiroi. [3]
Além desse uso, saber a distinção entre esses dois tipos de frases é de fundamental importância, pois muitas expressões frasais são criadas baseadas especialmente no modelo de frase informal básica, como apresenta o exemplo 5.
Ex. 5:
経済(けいざい)の 勉強(べんきょう)は おもしろいと (おも)います。= Keizai no benkyo wa omoshiroi to omoimasu.[4]
No exemplo 5, apesar da parte sublinhada estar na forma informal, a oração encontra-se no sentido formal, pois o que determinará se a frase é ou não informal será a última parte da mesma, ou seja, neste caso a palavra “ omoimasu” (achar, pensar) . Para a mesma frase ser usada na forma informal o verbo “omoimasu” passa para a forma informal “omou’, apresentado no exemplo 6.
Ex. 6:
経済(けいざい)の 勉強(べんきょう)は おもしろい と (おも)= Keizai no benkyo wa omoshiroi to omou.[5]
É importante observar que na língua japonesa existem outros níveis de formalidade. Entretanto, aqui foi tratado apenas no que se refere à frase formal básica.

Referências Bibliográficas:
3A Corporation. Minna no nihongo shokyū 1: honsatsu. 5 ed. Tōkyō, 1999.

_______. Minna no nihongo shokyū 1: Tradução e notas gramaticais. Tōkyō, 2000.
TAKAMIZAWA, Hajime; HUNT, Kageyama Yūko; IKEDA, Yūko; ITŌ, Hirofumi; USAMI, Mayumi; NISHIKAWA, Sumi. Shin-Hajimete no nihongo kyōiku 1: nihongo kyōiku no kiso chishiki. Tōkyō: Ask, 2004.


Obs.: Este texto é parte integrante do artigo publicado no livro comemorativo dos 100 da Imigração Japonesa - ANBG.
 LIMA, Marley Francisca de . Watashi no me kara mita nihongo: algumas observações sobre a língua japonesa como LE. In: Associação Nipo Brasileira de Goiás; SAITO, Cecília Noriko Ito; MOTA, Fátima Alcídia Costa. (Org.).  地球を半回り・ゴイアスの日本人- Meia volta ao mundo: imigração japonesa em Goiás. 1 ed. Goiânia: Gráfica e Editora Bandeirante Ltda, 2008, v. , p. 215-225.




[1] As nomenclaturas para frase formal e informal (teinei kei e futsū kei) foram retiradas do livro Minna no Nihongo 1: honsatsu, lição 20.
[2] O estudo de  economia é interessante.
[3] Idem à nota 2.
[4] Eu acho que o estudo de economia é interessante.
[5] Idem à nota 4.